Confesso que voltar ao ritmo de "mulher moderna" está complicado, vivo cansadíssima! No entanto, hoje é feriado em Cabo Frio, por isso estou em casa aproveitando para escrever e programar algumas postagens para os próximos dias!
Hoje assisti o Encontro com Fátima Bernardes: Fernanda Young, Isabel Fillardis e outras pessoas falaram sobre seus filhos que apresentam necessidades especiais. E, um pai disse claramente que inclusão não existe!
Não dá para falar de inclusão sem falar de adaptação, mas muita gente ainda acha que essas coisas caminham separadamente, isso fica claro no meu dia a dia!
Depois de vários dias em casa repousando fui pegar o ônibus... O 1° passou direto e no segundo havia uma senhora de uns 50 anos sentada no espaço reservado ao cadeirante ou deficiente visual, ela não compreendeu que deveria me ceder o lugar e fez um "barraco".
Ontem eu já estava no ônibus quando um senhor entrou e queria abrir a cadeira para sentar, só que ele colocaria o peso dele em cima dos meus joelhos o que obviamente me machucaria, por isso, expliquei e ele me disse que iria sentar e pronto! Consegui impedi-lo enquanto pedia que o rapaz sentado na cadeira amarela (reservada a deficiente, idoso, gestante e obeso) cedesse o lugar. Que sufoco!
A verdade é que indiferente das adaptações que estão sendo feitas (o que já facilita muito) ainda há uma grande barreira. Tem muita gente que nos quer fora da sociedade porque estão com pressa demais para esperarem o elevador do ônibus ser operado ou porque o egoísmo faz com que não se contentem com 42 lugares e queiram que estejamos fora para que sejam 43.
Já no meu trabalho, onde a inclusão está tendo que acontecer por que passei em um concurso e tenho direito de estar lá, faltam adaptações. Depois desse período que estive de licença médica retornei e senti que estava "fora" já que agora não tenho acesso aos arquivos que utilizo constantemente. Não esperava que adaptassem tudo a meu favor, mas esperava sim que eu estando lá as novas obras fossem focadas em atender a todos.
Já no meu trabalho, onde a inclusão está tendo que acontecer por que passei em um concurso e tenho direito de estar lá, faltam adaptações. Depois desse período que estive de licença médica retornei e senti que estava "fora" já que agora não tenho acesso aos arquivos que utilizo constantemente. Não esperava que adaptassem tudo a meu favor, mas esperava sim que eu estando lá as novas obras fossem focadas em atender a todos.
Sejamos fortes para sairmos de casa com a cabeça erguida e para terminarmos o dia bem!
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