De acordo com a enciclopédia livre - Wikipédia: Independência é a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia.
Sempre valorizei essa tal de independência, mesmo sem saber que aquilo que eu queria tinha esse nome. Mas, até 2008 eu não saia de casa sem acompanhante porque as dificuldades de acesso e o medo de enfrentá-las me apavoravam!
Só após passar pelo Sarah tomei coragem de ir as ruas sozinha. Já embarquei no voo para Brasília - DF, para minha primeira internação, sem acompanhante e confesso que foi complicado. Pegar táxi não adaptado e ter que dar conta de cadeira, malas e de mim mesma foi um verdadeiro rolo!
No entanto, o mais difícil mesmo foi dar o "grito de independência" depois de tantos anos de "parceria" com minha mãe. Eu precisava dela por perto não apenas para me auxiliar nas minhas limitações físicas, mas também para me proteger do mundo! E, ela já estava tão acostumada a abrir mão de tudo por mim que nem lembrava de seus próprios sonhos porque sonhava os meus!
Voltei do Sarah... E, era evidente que eu estava mais forte, mais independente, e com planos diferentes.
Com o passar do tempo mudei para um trabalho distante, comecei um romance contínuo (casei), e sair para resolver algo sozinha é o normal pra mim atualmente.
Minha mãe terminou os estudos, está trabalhando, e muito feliz se dedicando aos seus objetivos pessoais.
E quando a saudade bate a gente logo se encontra para falar da vida...
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